NAFLS ficou em 4º Lugar da Final Four da APAF

NAFLS ficou em 4º Lugar da Final Four da APAF

 

VIII Torneio Inter-Núcleos - Meias-Finais
 


 


Num prolongamento cheio de emoção no qual as equipas tiveram um maior pendor ofensivo e aos 3 minutos da 2ª parte José Ramos bisa na partida dando vantagem a Viana do Castelo após um ataque rápido. E durante o 4º minuto da 2ª parte do prolongamento dois golos de Viana “matando” o jogo, Miguel Castilho, guarda-redes de Sintra, avançou no terreno para integrar o ataque, desguarnecendo a baliza e criando duas oportunidades que nem Luís Peixoto, nem Jorge Branco desperdiçaram, sendo que o primeiro colocou a bola na baliza num remate a 40 metros e o segundo a 30 metros, fixando o resultado em 6-3.

O Pavilhão do MTBA, no Magoito, foi o local escolhido para acolher a Final Four do VIII Torneio Inter-Núcleos de Futsal da APAF “Alfredo Basílio” 2010.


Após a qualificação das equipas de Brandoa-Amadora, Linha Sintra, Porto Mós e Viana do Castelo nos jogos dos Quartos de Final realizados na passada quarta e sexta-feira, ditou o calendário que os jogos das Meias Finais fossem os seguintes:


 


PORTO MÓS (2) 1 – 1 (4) BRANDOA-AMADORA


VIANA DO CASTELO 6 – 3 LINHA SINTRA


 


Às 9h30 Porto Mós fez rolar a bola pela primeira vez nesta Final Four e logo nasceu o primeiro sinal de perigo para a baliza contrária, com o jogador nº 10, Márcio Ferreira, a surpreender tudo e todos, obrigando António Franco à primeira defesa apertada do dia.


Ao longo dos primeiros minutos os lances de perigo pertenceram na sua maioria à equipa do distrito de Leiria, mas o guarda-redes negou sempre o golo, executando duas defesas de grande qualidade.


Aos 7 minutos após um ataque de Porto Mós que acabou com um lançamento de baliza, António Franco assiste com as mãos João Borges no lado esquerdo do ataque, que domina a bola no peito, roda sobre si e sem deixar a bola tocar no solo desfere um portentoso remate ao poste mais distante, que com uma ponta de sorte bate nesse pilar e entra. Assim foi inaugurado o marcador da partida que não sofreu nenhuma alteração até ao final da primeira parte apesar das várias oportunidades para golo de ambos os lados.


Os instantes iniciais do segundo tempo foram praticamente idênticos ao 1º, mas desta vez que dá o pontapé de saída é a equipa do concelho da Amadora, que com alguma displicência ao passar a bola para a defesa deixa que um adversário se antecipe, tentando o remate, mais uma vez António Franco mostrou a sua frieza e sem problemas defende.


Mas como não existe fome que não dê em fartura, depois de vários ataques Porto Mós chega ao golo, num lance que parecia controlado pela defesa contrária, o nº 6 da Brandoa, Pedro Mota, muito próximo da sua baliza e ao tentar passar pelo seu marcador directo, perde a posse da bola, permitindo a José Oliveira igualar a partida.


 Apesar da equipa de Porto Mós ter criado diversas ocasiões de golo, inclusive por duas vezes jogadores dessa equipa apareceram isolados frente ao guarda-redes adversário, Brandoa respondeu sempre da melhor forma criando igualmente jogadas de grande perigo, mas nenhuma das equipas conseguiu desfazer a igualdade.


Foi necessário recorrer ao prolongamento, mesmo assim e apesar de se terem vislumbrado inúmeras jogadas de qualidade técnica elevada, onde as duas partes foram pautadas com um ritmo de jogo muito intenso e uma velocidade alucinante, nenhuma das equipas festejou qualquer tento.


Ditou o fado que seriam os pontapés da marca de grande penalidade a “separar as águas” e assim descobrir qual dos lados iria disputar a tão desejada final.


Porto Mós foi a primeira equipa a bater os pontapés da marca por intermédio de Márcio Ferreira que não perdoou. Pedro Mota do lado da Brandoa também conseguiu o objectivo. Nicolau Rodrigues sucumbiu à pressão e atirou ao poste esquerdo da baliza. Ari Mendonça, com muita segurança coloca os amarelo-fluorescente da Brandoa em vantagem. Nuno Mendes, com possibilidades de empatar os shoot-outs, permite a defesa a António Franco. João Borges introduziu a bola na baliza com um remate muito bem colocado e cheio de força ao ângulo superior esquerdo. Foi José Oliveira que teve a difícil tarefa de manter a sua equipa nos pontapés, não sucumbido à pressão converteu a sua chance sem qualquer problema. Seria o capitão, de seu nome Hélder Malheiro, da Brandoa que teria a oportunidade de levar a sua equipa para a final, bateu o pontapé com muita garra introduzindo-a na baliza, carimbando o bilhete para a final.


 


Na partida seguinte, que foi uma reedição da final do torneio do ano passado, Viana do Castelo entrou mais forte com um remate forte de Jorge Branco, obrigando Miguel Castilho a uma defesa difícil. Mas Sintra respondeu da melhor maneira e aos 6 minutos com Nuno Soares a finalizar a jogada de forma categórica, introduzindo a bola na baliza de calcanhar. Quatro minutos depois e novamente Nuno Soares a deixar a sua marca ao tirar um adversário da frente e a rematar para o fundo das redes, estava feito o 2-0.


Apenas aos 23 minutos surgiu a resposta por parte de Viana, com o jogador nº 7, Jorge Branco, a marcar, concretizando uma jogada de ataque muito rápido criado pelo lado esquerdo, onde o guarda-redes contrário deixa a sensação que podia ter feito melhor.


Na 2ª parte foi Sintra que chegou primeiramente ao golo aos 16 minutos por intermédio de Nuno Fernandes, que após uma jogada com desenvoltura pouco definida, remata na primeira oportunidade de alvejar a baliza.


Ao 24º minuto e já com Viana a jogar o tudo por tudo, o jogador nº 2, José Ramos, como guarda-redes avançado marca num remate cruzado, reduzindo para 3-2. Dois minutos depois novo golo, José Morgado na ala esquerda chega ao empate com um remate potente ao segundo poste, obtendo um golo de belo efeito e levando a decisão do encontro para prolongamento.


 

No jogo do 3º e 4º lugar Sintra perdeu em penalty com Porto de Mós.

Na derradeira final Viana do Castelo dominou completamente a equipa da Brandoa tendo vencido por um contuldente 4-0.

O NAFLS empenhou-se bastante na organização, tendo sido elogiada por todos os participantes.

 

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